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Um tributo ao Glauco

A notícia da morte do cartunista Glauco Villas-Boas e de seu filho Raoni derrubou todo mundo que ama quadrinhos neste País.

Não dá pra imaginar não termos mais as tiras de Geraldão, Casal Neuras, Geraldinho, Doy Jorge, Zé do Apocalipse, Dona Marta, Nostravamus e tantos outros personagens impagáveis. Mas, pelo que conhecia do Glauco, o melhor jeito de lembrar dele é ler seus quadrinhos.

Meu amigo DJ Carvalho, de Campinas, teve a ideia de prestar um tributo ao bom e velho Glauco e coloquei o Blog do Universo HQ à disposição. Por isso, quem quiser enviar sua homenagem ao cara que tantas vezes fez sorrir seus leitores, pode mandar para sgusman@universohq.com.

Nós estamos todos tristes e revoltados pela forma como perdemos o Glauco, mas, certamente, ele vai espocar a cilibina no "andar de cima".

Fique abaixo com as homenagens. O blog será atualizado assim que chegarem novas artes.
DJota Carvalho



Bira Dantas



Elias de Carvalho Silveira



Mário Cau


Deivy Costa



Wesley Samp



Alessandro Guarita



Caio



Cláudio Oliveira



Revista Mad



Tiago Vasconcelos Modenesi

Passei minha adolescência lendo as revistas Chiclete com Banana e Circo, ambas me introduziram no mundo do quadrinho nacional e geraram muitos derivados, entre elas a revista Geraldão, de Glauco.

De um humor marcante, com piadas certeiras e desenho simples e ágil, que muito me lembrava o do Henfil, Glauco agradava adultos com suas piadas e chegou até a agradar crianças,com o Geraldinho, que publicou na Folha de S.Paulo.

Para as artes, perder Glauco é perder um dos mais originais expoentes do humor da década de 80 no Brasil, é perder um dos "Los 3 Amigos", que marcaram tantos e tantos de nós que vão nos seus 30 e poucos anos.

Perder Glauco para a violência nos dá a sensação de impotência e indignação.

Escrevo estas palavras tentando prestar uma homenagem justa a alguém que foi importante na minha juventude, embora ele não soubesse, alguém que, junto com Laerte e Angeli, me fez rir muito.

Escrevo essas palavras com a sensação de querer chorar, com a sensação de perder alguém que passou pela minha vida em momentos bem mais simples, me deu alegria e momentos que não consigo descrever aqui.

Queria poder dizer mais, queria ter a forma de ajudar a evitar violências como essas, que arrebatam Glauco e seu filho da gente.

Fica minha indignação e meu respeito.

Glauco, você nunca será esquecido.

Obrigado.


Carriero



Pablo Peixoto



Ric Milk



Douger Bert (via site da Mad)



Luis Dourado (via site da Mad)



Bruno Luup



Fábio Rex



Leandro Caracciolo



Omar Viñole



Conselho Consultivo do Salão Internacional de Humor de Piracicaba

A violência em São Paulo, mais uma vez, mata e empobrece a cultura brasileira. Aos 53 anos, no auge de sua produção artística, morre assassinado por assaltantes em sua casa o cartunista paranaense Glauco Villas-Boas.

Glauco, como era conhecido, foi descoberto pelo jornalista José Hamilton Ribeiro, então diretor do Diário da Manhã, em Ribeirão Preto, interior paulista. Lá começou a publicar suas tiras cômicas.

Mas foi na 4ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, em 1977, ao conquistar um dos prêmios, que Glauco foi projetado no cenário artístico brasileiro e internacional. Com seu imenso talento, criatividade, estilo único e, em especial, humor inteligente baseado no comportamento da nossa sociedade, que Glauco saltou, ainda no mesmo ano, para as páginas da Folha de S.Paulo.

Em 1984, a mesma Folha abriu espaço diário para a nova geração de cartunistas brasileiros. Glauco estava entre eles e, assim, ficou conhecido em todo o País. Surgiram seus principais personagens: Geraldão, Zé do Apocalipse, Dona Marta, Doy Jorge, Casal Neuras, Geraldinho e outros.

Multimídia, também era músico e se apresentava em bandas de rock. Integrou a equipe de redatores do TV Pirata e do TV Colosso, programas da TV Globo. Publicou livros de humor.

Em plena Era Digital, Glauco continuava fiel à prancheta, desenhando à mão com nanquim. Usava o computador apenas para colorir os trabalhos, depois de escanear cada um deles.

Glauco registrou, a cada momento, as transformações pelas quais passou o mundo, o Brasil. Era um profundo conhecedor e critico da alma humana, mas sempre de maneira bem-humorada, provocando reflexões.

O Brasil e o mundo perdem um de seus maiores cartunistas.

Restam, diante de mais esta tragédia, as perguntas:

- Senhores governantes, até quando?

- Quantas vidas ainda faltam para que seja colocado um basta na violência?

Ricardo Viveiros e Zélio Alves Pinto, respectivamente, presidente e vice-presidente do Conselho Consultivo do Salão Internacional de Piracicaba


Nico



Brum



Jussara Nunes



Associação dos Cartunistas do Brasil

Todos estamos pasmos com o nível de violência com mais uma notícia sobre a morte de pai e filho por assaltantes em São Paulo. Desta vez, foi nosso amigo Glauco Vilas-Boas e seu filho Raoni. Dois grandes desenhistas que escolheram o humor gráfico para pensar o ser humano.

Glauco, companheiro de sempre de Laerte, Angelí, Toninho Mendes e Adão Iturrusgarai nos quadrinhos, publicava na Folha de S.Paulo desde 1977. Seus personagens satirizavam as relações de uma geração perdida entre as questões comportamentais e instintivas do ser humano. Usava o humor como arma de anteparo à violência. Foi uma das "crias" de Henfil. Podemos ver em seus traços e personagens a marca do questionamento herdada de seu mestre.

Seu filho Raoni também escolheu ser cartunista e trabalhava com o pai.

A notícia de uma execução sumária em um assalto, como muitos que acontecem nas grandes cidades, é quase sem nexo diante de alguém que justamente lutava contra isso.

Fica a lembrança, para todos nós, cartunistas, de um amigo que fez de sua vida uma história de sucesso no humor gráfico do País. E o compromisso de continuarmos na batalha de enfrentarmos a violência de nossos dias com o que melhor sabemos fazer: o humor.

Salve Glauco.

Salve Raoni.


Marco Oliveira



Dango Costa



Flávio Soares



Dóro



Carolina Silva



Andre Williams Rodrigues Campbell



Mauricio de Sousa

Como eu disse no primeiro momento, no Twitter, o fato é tão chocante que nossa reação não pode ser medida em palavras. Mas num sentimento de dor, luto e desesperança. Apesar disso, nós sairemos do choque... e vamos encontrar caminhos, mesmo que sejam longos, demorados, para contermos essa onda de irracionalidade e desumanidade.

E famílias bem formadas, educação, fé em Deus, justiça social... serão alguns dos pontos por onde passará o caminho do respeito à vida.

Vamos lutar para isso... como tributo ao Glauco e ao Raoni.


Marcos Miller



Hals



Renato Andrade


Tarciso Salvatore e Jota Silvestre



Mauricio Rett



Marcus Laranjeira

Não há muito o que dizer. Só quem cresceu rindo e se divertindo (e, por que não, aprendendo?) com as tiras e tiradas infames, irônicas, sarcásticas, escrachadas, maravilhosas do Glauco sente o que a nossa geração está sentindo.

Que vá em paz e, se possível, volte em nossos sonhos e inspirações.

E, mais uma vez, vão os que devem ficar. Ficam os que devem ir.


Vini



André Duilio



Diego Guaglianone



Caio Schiavo



Stivenson Valério



Eder



Ferreth



Rodrigo Giraldi



Juliano Trentin



Flávio Wetten



Hiro



Rico



Didiu Rio Branco



Marcelo Lemos



Ed Carlos Joaquim



Roberto Kroll Junior



Rafael Dourado



Alan Corrêa



Zanon



Diego Novaes



Fernando Nogueira



Ramon Faria



Leal



Monkis



Giorgio



Vanessa Alexandre



Izidro



Pedro Netto



Eduardo Almeida



Mário Monster



Simon



Gabriela da Silva Teles



Andy



Ed Ferrara



Filipe Galles



Equipe Menino Caranguejo



Emerson Medina do Carmo



Eder



Daniel Grilo



Raquel Gompy



Priss Guerrero



Orlandeli



José Lucas



Jorge Barreto



Salvador



RValentino



Rodrigo Ascenção



Ricardo Homuth (Ripa)



Jorge Braga



Vinicius Savron



Vera Ribeiro Ricardo



Tiago Alves



Mário César



Gustavo Maniezi



Gabriel S. Delloiagono



Fernando Gonçalves



Djalma Eudes



César Cavelagna



Junior Lima



Jomar Brittes



José Bacellar



Jeferson Bergmann



Jão Garcia



Miguel Pragier



Marcus Pasetti



Luis Augusto



Luciano Lourenço



Laudo



Redi Roger



Rafael Spoladore



Rafael Rosa



Nando Motta



Mood



William Melo



William Martins Ribeiro



Stenio Claudino



Santiago Mourão



Ronaldo Câmara



Zappa



LéoMorbeck



Jota A



Joana Peixoto



Everson



Dézio



Thomate



Rodrigo Belato



Thiago Medeiros Costa



Paffaro



Danilo Marques



Bruno Zecca



Max Cutini



Frank Maia



Branca Aurora



André Stahlschmidt



Pedro Menezes


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